17 01, 2017

Mercado I: Comedoria

Por |janeiro 17th, 2017|Comida de rua, Peixe, Quiosque, Regional, Sanduíche, São Paulo, Típicas|0 Comentários|

“Gosto do bairro de Pinheiros”, dificilmente encontra-se um paulistano que discorda dessa afirmação. Pinheiros (na zona Oeste da cidade de São Paulo, próximo às margens do rio de mesmo nome) é um bairro contemporâneo, embora seja um dos mais antigos da cidade (alguns dizem que é o mais antigo). Surgiu no século XVI, a partir de aldeias indígenas expulsas de outras localidades pelos portugueses. Mas o bairro começou a se desenvolver mesmo com a chegada dos bondes e do Mercado Municipal de Pinheiros em 1910, na época chamado “mercado dos caipiras”.

Ele perdeu essa alcunha, mas o Mercado continua atrair muita gente, principalmente depois das reformas que o tornaram um novo centro de gastronomia popular. Mas antes vale o histórico: primeiro, seu nome completo é “Mercado Municipal Engenheiro João Pedro Carvalho Neto”. Foi reinaugurado, já no novo endereço, em 1º de março de 1971. O projeto é dos arquitetos Eurico Prado e Luiz Telles. Mas só em 2014, já restaurado, veio o diferencial, o mercado foi atualizado, dando aos paulistanos não apenas um local para compra de produtos, mas sim uma área de reunião e convivência, proposta que contribui para a utilização de áreas dessa tipologia.

Hoje, além dos antigos box do mercado, encontra-se alguns restaurantes consagrados, como o Mocotó, instituto Atá (Alex Atala), e a cevicheria do chef boliviano Checho Gonzales, a Comedoria Gonzales.

Essa foi a nossa primeira escolha. A Comedoria fica no BOX 85, no final da passarela da entrada principal. É um box simples, mas bem resolvido, não há mesas, e o atendimento é feito no balcão ou em poucas mesas altas próximas ao local. Sempre está lotado. Com longas filas, o que, nesse caso, pode significar a apreciação do mercado, sempre colorido e cheio de pessoas peculiares transitando em seus amplos corredores.

O prato principal da casa é, claro, o ceviche. Há quatro opções como suco de manga, suco de milho, cambuci ou gergelim, com peixe ou frutos do mar. O de Cambuci (fruta típica da Mata Atlântica) é curioso. Peixe, suco de cambuci, suco de limão, suco de tomate, cebola roxa, tomate, pimenta dedo de moça, milho verde e farofa. Muitos dizem que os ceviches dali são os melhores de São Paulo, concordo, mas coloco entre os 2 melhores. O ceviche é muito equilibrado, o suco de limão não prevalece (como muitos na cidade), traz pouca acidez e leve ardência da pimenta. Nenhum sabor em evidência, e sim todos os componentes com boa proporção. Vale notar que a porção vem na medida correta, nada daqueles ceviches em pratos fundos que alimentariam 2 pessoas. Isso é um ponto positivo, comida não deve ser servida em grande quantidade, mas sim em boa qualidade.

O Choripán tem origem Argentina, é uma versão de nosso pão com linguiça. Mas com o diferencial: pão crocante, lembra o italiano; linguiça de textura macia, com pimenta; molho vinagrete. Lanche simples feito com qualidade.

Sobremesa: 3 leches, pão de ló com calda de leite e doce de leite. (só o doce de leite já comprova que o bolinho é muito bom!!!)

Atendimento rápido e simpático, com o Checho cumprimentando todos os clientes calmamente, sem perder a velocidade do preparo dos pratos. (aqui vale o comentário, trabalhar com essa quantidade de saídas, e ainda ter que se relacionar com os clientes não é fácil, mas o chef faz isso de modo simpático, vale o respeito e admiração!)

Enfim, um local para repetir, para ir com amigos ou aproveitar que está na região e comer um lanche rápido. Vele pela comida, e ambiente. Ótimo custo benefício. (primeiro post que optamos por 2 diferenciais!)

               

 

Onde: Rua Pedro Cristi (esq. Rua Dr. Manoel Carlos Ferraz de Almeida) – nº 31. BOX 85- Pinheiros – São Paulo – SP – Brasil
Quanto: ceviches: R$ 21,00 (peixe do dia); choripan: R$ 15,00; 3 leches: R$ 9,00; cerveja: R$ 13,00.
Quando: 2ª – sábado: 10:00 – 22:00
Opção Vegetariana: NÃO.
Sugestões: acompanhe com o chopp Coruja (a cerveja viva é melhor, mas o chopp também vale MUITO a degistação).
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Sim, do mercado, mas sempre lotado!
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Sim, Faria Lima (linha Amarela).
Acessibilidade: Não.
Site: –
Telefone:  11. 38138719
Data visita: Dezembro de 2016.
Facebook: https://www.facebook.com/comedoriagonzales/
Observações: -.
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choripán

ceviche

“3 leches”

 

Mais sobre Pinheiros e o Mercado.

Prefeitura de São Paulo
Wikipedia
Pinheiros
Mercado de Pinheiros 43 anos depois

o mercado no início do século 20.
Fonte: http://www.gazetadepinheiros.com.br/cidades/fotos-guardam-a-historia-de-pinheiros-para-o-futuro-17-08-2012-htm

3 03, 2016

Barnabé…

Por |março 3rd, 2016|Comida de rua, Comida di Buteco, Comida Nordestina, Regional, Restaurantes, São Paulo|0 Comentários|

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Sim, caso o leitor não more na zona Norte da cidade de São Paulo, será necessário acessar o “Como Chegar” em qualquer aplicativo de GPS… pois é longe (pelo menos para os que moram em outras regiões da cidade)… uma “viagem” até o Parque Edu Chaves, já divisa com o município de Guarulhos. Edu Chaves foi um aviador que, dizem, utilizava o lugar como pista de treino, às margens do Rio Cabuçu de Cima. (talvez o melhor modo de chegar lá… de avião)

E lá temos uma praça, a Praça Comandante Eduardo de Oliveira, com a simpática igreja da paróquia de Nossa Senhora Aparecida. E na praça, o Barnabé… restaurante típico de comida nordestia… e vale a pena conhecer… mesmo sendo tão tão distante.

Primeiro o ambiente. É divertido e reproduz a iconografia nordestina, com diversas referências da cultura do nordeste do país. É um ambiente familiar, com a conversa nas mesas da rua, com a família que vai almoçar e com a cordialidade das pessoas que aparentam conhecer cada novo cliente que chega.

Assim é também o atendimento, cordial. A falta de treinamento profissional não é uma falha, deixa sim a conversa com os atendentes bem mais humana.

Mas são os pratos servidos que forçam o interessado em boa comida a fazer um tour pela zona Norte de São Paulo (que precisamos explorar mais, pois há ótimas opções por lá!). Então…

Entrada: torresmo, crocante por fora, muito macio por dentro. Esqueça a quantidade de calorias que com certeza minimizará em alguns meses a previsão de tempo de vida e experimente… Talvez o prazer faça ganhar esses meses perdidos de novo.

Outra entrada: queijo coalho assado com mel de engenho. (mel de engenho é feito com o caldo de cana evaporado e com o açúcar concentrado). Mais alguns meses aqui…

Porção: carne de sol puxada na manteiga de garrafa, com pimenta biquinho, cebolinha pérola, alho assado (!!), e mandioca frita… acredito que a foto abaixo é suficiente.

Sobremesa: sorvete da casa, sorvete artesanal de nata, com muito doce de leite caseiro e castanha de caju…. ok, muito bom, mas…

Mas tinha a tal da taça Gravatá, com sorvete de graviola, com geleia de morango orgânico, com bolo pão de ló e com biscoito crocante de coco….

Há muitos outros pratos para provar no local. Valendo então o retorno, não apenas pelo bom custo x benefício, mas pela comida mesmo.

COMIDA

Carne de sol

Carne de sol

Onde: Praça Comandante eduardo de Oliveira, 141 – Pq. Edu Chaves, São Paulo, SP.
Quanto: Torresmo (porção): R$ 6,50. Queijo Coalho: R$ 6,50. Carne de Sol: R$ 39,90. Taça Gravatá: R$ 13,90. Sorvete da casa: R$ 10,90.
Quando: segunda a quinta 12-23h. Sábado 12.00h. Domingos: 12-17h.
Opção Vegetariana: não.
Sugestões: “vail lá”.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não
Perto do metrô: não… não mesmo.
Acessibilidade: Não.
Site: http://www.barnaberestaurante.com.br/
Telefone:  (11) 2242 2435
Data visita: Fevereiro de 2016.
Facebook: –
Observações: -.
Mapa: CLIQUE

Torresmo

Torresmo

Queijo coalho com mel de engenho

Queijo coalho com mel de engenho

Sorvete da casa, com doce de leite

Sorvete da casa, com doce de leite

Taça Gravatá

Taça Gravatá

31 07, 2014

Agora do Peru

Por |julho 31st, 2014|Peixe, Regional, São Paulo|0 Comentários|

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Geralmente visitamos os restaurantes e, no momento de escrever sobre o mesmo, olhamos outros comentários na internet para evitar repetições. E o que vimos, na grande maioria dos posts sobre esse restaurante foi coisas do tipo “localização pouco amigável”, “no meio da cracolância”, “o entorno não é nada animador” e coisas do tipo.

Balelas!!! O centro de São Paulo é lindo! Só precisa saber enxergar, e saber bem ocupá-lo! E o Rinconcito Peruano, além de oferecer uma ótima comida, ainda faz isso, leva pessoas para esta área hoje pouco lembrada.

É preciso ocupar o centro e a presença de bons restaurantes ali é uma possibilidade de reestruturação desta fantástica área! Há prédios das décadas de 1920 e 1930, bem próximos da praça da república, que data do século XIX. Aliás, o Rinconcito fica entre duas das mais famosas avenidas de São Paulo, a Av. São João e a Av. Rio Branco, agora ficou fácil chegar lá…. pelo menos para os paulistanos.

Esqueça entretanto a proclamada gastronomia peruana que atualmente infesta livros, comentários em sites “especializados”, e todo o circo da “alta gastronomia”, o Rinconcito é original, não possui releituras de pratos ou coisas do tipo. É comida para quem gosta de comer, muito tempero, pimenta, e pratos gigantes. Comida do dia-a-dia, mas bem preparada, lembra muito a origem da comida brasileira, já que também é um sincretismo de origens, tendo respaldo das imigrações espanhola, africanas, chinesa, japonesa e italiana! Talvez resida aí essa empatia que temos por esses pratos.

Mas enfim… Provamos: Arroz Chaufa Mixto. Leva arroz, carne, frango, camarão, cebola, molho de soja, temperos e ovos. Ótimo para que está com muita fome, ou mais sensato servir duas pessoas. Peça e abuse da pimenta com mostarda. Ah, já vale a dica aqui, quem não gosta de pimenta, ou procura por um lugar “enfeitadinho”, ou que fica irritado com a demora do prato, fique longe! O Rinconcito é para quem gosta de comida verdadeira, com bom preço, bem temperada e apimentada!

Bebida: obrigatório a chicha morada. Mas obrigatório mesmo! É feita com um milho roxo chamado “morado”, servido bem gelado. Refrescante e com sabor curioso, mas bom!

Atenção! Não há placas indicando o local. Entra-se por uma estreita escada a partir da rua. Então anote o endereço aí abaixo…

Vale muito a visita, e nesse caso retorno. A escolha vai pela…

COMIDA

Onde: R. Aurora, 451. São Paulo, SP.
Quanto: Chicha morada: R$ 9,90 (a jarra). Arroz chaufa mixto: R$ 20,90. Com camarão: R$ 23,90. Alfajorres: R$ 8,00
Quando: Terça a sábado 12:00 – 23:00h. Domingo: 12:00 – 21:00h
Opção Vegetariana: Não.
Sugestões: a principal e mais importante, prove os ceviches!! Os melhores de São Paulo.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: República.
Acessibilidade: Não.
Site: https://www.facebook.com/rinconcitoperuanooficial
Telefone:  11-3361-2400
Data visita: Julho de 2014.
Observações: vá com tempo, pois preparo do prato demora um pouco.

Chicha morada

Chicha morada

Arroz chaufa mixto com camarão

Arroz chaufa mixto com camarão

 

 

24 07, 2014

Fumbua, malang, ndjap, ndole, mbongo…

Por |julho 24th, 2014|Africano, Regional, São Paulo, Típicas|0 Comentários|

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Curioso? O título do post refere-se a alguns pratos de origem africana, que podem ser encontrados no centro da cidade de São Paulo, especificamente ali no comecinho da rua Barão de Limeira.

Bom, o centro da cidade de São Paulo sempre traz surpresas. Você pode frequentar o local por décadas, mas sempre encontrará algo novo e surpreendente na região. Resolvemos então passar pelo centro e caçar algum lugar interessante para almoçar, e a sugestão foi visitar o Biyou’Z (biúz) um Restaurante Afro, ali a aproximadamente seis anos.

Entenda restaurante Afro aquele que oferece pratos de diversas regiões do continente. É como a comida brasileira no exterior, ela é brasileira independente da região onde é mais consumida. Mesmo porque ali nos arredores existem outros restaurantes, estes sim tipicamente nigerianos ou senegaleses. A comida desses países ficam para a próxima semana.

O local é simples, com portas de enrolar que se abrem para rua, tem aproximadamente 24 lugares, alguns quadros, um mapa da África, e recortes de revistas e jornais onde o restaurante é citado. Mas, como sempre comentamos nos posts,  um dos mais importantes fatores para que um restaurante seja aqui publicado, é o atendimento. E neste pacato restaurante africano no coração de São Paulo a simpatia do proprietário é o que faz a diferença… claro que a comida também é ótima, mas sobre essa seguem os parágrafos a seguir. Há interesse em explicar os pratos, em atender o cliente como um colega e ainda concluindo no final com um “volte sempre” amistoso.

Mas temos os pratos então: o Mayemba é um “PF” de refogado de repolho, tomate e galinha. Acompanha ainda banana da terra frita. Talvez um pouco salgado para alguns, mas não poderia ser diferente. A banana é frita, mas é seca, e compõe muito bem com os outros ingredientes. Essencial pedir a pimenta e utiliza-la a vontade, obviamente só para aqueles que já curtem esse tipo de molho, no presente caso alguns podem considera-la bem forte… então para esses pede-se moderação. Pode não parecer, mas é um prato leve, bem servido e com preço justo. Vale repeti-lo após experimentar todos os outros pratos do cardápio!

O Issingui é o prato do dia nas quartas-feiras, aliás o visitante pode fazer essa escolha. Ele leva molho de berinjela, com ótimo tempero, mocotó e batatas, que podem ser alteradas para banana da terra ou mandioca (o da foto por exemplo). Porção bem servida, quente e com boa aparência.

O Biyou’Z, possui preços justos, come-se muito bem com R$ 20,00 a R$ 30,00. Vale a visita!

COMIDA

Onde: Al. Barão de Limeira, 19A. São Paulo, SP.
Quanto: Mayemba e Issingui: R$ 13,00. Outros pratos entre R$ 13,00 e R$ 18,00. Refrigerante: R$ 4,00.
Quando: Segunda a sábado, 12:00 – 0h. Domingo, 14:00 – 0h
Opção Vegetariana: Não.
Sugestões: –
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: República.
Acessibilidade: Não.
Site: http://biyouzresto.com.br/
Telefone:  11.3221 6806
Data visita: Julho de 2014.
Observações: –

Mayemba: repolho, galinha e banana da terra.

Mayemba: repolho, galinha e banana da terra.

Issingui: berinjela, mocotó e mandioca

Issingui: berinjela, mocotó e mandioca.

 

27 08, 2013

Coma como na Bolívia

Por |agosto 27th, 2013|Regional, Restaurantes, São Paulo|0 Comentários|

Assim como na série Man vs. Food do canal Fox Life, almoçar num restaurante típico de comida boliviana é um desafio. Mas um bom e divertido desafio.

Antes o contexto…

A comunidade boliviana encontra no bairro do Brás, zona Leste da cidade de São Paulo, um local para manter forte as relações com o país de origem. Lá é possível encontrar na feira que ocorre aos sábados, produtos, roupas, serviços e principalmente comida oferecida aos oriundos desse culturalmente rico país. Há diversos tipos de milhos, como o choclo morado e maiz blanco, assim como pães diversos (e há muitos!!) e uma iguaria similar à nossa pamonha, a huminta.

E há os restaurantes. Nestes os cozinheiros são geralmente bolivianos, e servem obviamente, os mesmos pratos que são consumidos no país natal. Afinal o caro leitor do Brasil também sentiria falta do arroz e feijão caso morasse em outro país.

Destaca-se nesse curioso cenário gastronômico, o El Campeón. Localizá-lo em meio às inúmeras barracas já é um desafio. Por sorte conseguimos rapidamente uma mesa, que acabara de ser desocupada. O restaurante está sempre lotado aos sábados. Então paciência e persistência são essenciais.

O ambiente é confortavelmente simples. Os frequentadores, praticamente na totalidade, possuem origem boliviana. Assim o atendimento é obviamente em espanhol, mas as atendentes são atenciosas e se preocupam em garantir que o prato seja bem compreendido pelo cliente não acostumado com a culinária típica.

Vale citar a sensação de visitar o restaurante, é um ambiente de respeito, familiar, com pessoas falando baixo, sem olhares invasivos. Diferente de muitos lugares pelos quais passamos. Só isso já é um motivo para retornar.

Mas o que provamos lá? Comida boliviana, claro. O cardápio não dá pistas sobre o que são os pratos, assim há a necessidade de ir acompanhado com alguém que conheça os pratos, ou apelar para o Google Imagens.

Começamos com o já conhecido mocochinchi, um suco típico feito de pêssego seco na neve, açúcar e canela. No restaurante é servido em jarra. É ótimo!! Melhor ainda para os amantes da canela!

O que provamos. O Pique Macho, um “mix” de proteínas e carboidratos, com carne, vegetais, salsichão boliviano, azeitonas, batata frita e maionese, esta última utilizada em abundância pelo povo boliviano. Sim, um detalhe, o prato apresentado na foto abaixo é a versão “pequena”, praticamente um prato para crianças. Aliás, é assim que você se sente na primeira garfada… o prato é divertido e colorido!

O segundo prato, o Pacumuto, com mandioca, carne bovina e arroz com queijo de cabra.

Vale a visita. Ainda mais com os preços muito convidativos. Pratos bem servidos com preços médios de R$ 20,00.

Colaboração: Thielly Zamorano

o ótimo Mocochinchi.

o ótimo Mocochinchi.

Onde: R. Coimbra, 82. São Paulo, SP.
Quanto: Pique macho: R$ 16,00. Pacumuto: R$ 18,00. Mocochinchi: R$ 4,00 (jarra de 1,5 litro)
Quando: sexta a segunda.
Opção Vegetariana: Não. Não mesmo! E nem pergunte!
Sugestões: claro, acompanhar com o mocochinchi.
Como pagar: dinheiro e cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Bresser.
Acessibilidade: Não. Mas possibilita a entrada do cadeirante.
Site: –
Telefone: (11) 2081-2617
Data visita: Agosto de 2013.
Observação: –

Pacumuto.

Pacumuto.

Pique macho

Pique macho

 

16 07, 2013

outro árabe.. e cada vez melhor!

Por |julho 16th, 2013|Árabe, Interior SP, Regional|0 Comentários|

Seguindo a sugestão do colega Adriano, fui visitar a cidade de Santana de Parnaíba, próxima a São Paulo, cerca de 35 km, em busca do restaurante árabe Abujamra.

Santana de Parnaíba é uma cidade pitoresca, apresenta casarões coloniais, ruas de paralelepípedo, uma igreja central e uma praça com coreto, ao redor da qual ficam alguns restaurantes com mesas na calçada ou nas ruas. Ela inicia o “roteiro dos bandeirantes”, que passa por várias cidades próximas que exploram o turismo rural da região. É válida a visita da cidade, para andar pelas ruas antigas e fotografar o ambiente tranquilo e familiar.

Mas o restaurante é o mais importante. E já afirmo que a visita é obrigatória! O ambiente é acolhedor, tranquilo e possui um atendimento cordial e amistoso! A simpática Maira sugeriu ótimos pratos, vale conversar um pouco e conhecer os outros pratos também.

Tem vista para as montanhas, com muito verde e uma paisagem bucólica.

Sobre a cozinha, o primeiro ponto positivo é a existência de opções vegetarianas bem definidas no início do cardápio, aos que procuram boa comida nesse gênero experimentar o restaurante é essencial.

Optamos pela entrada tradicional com babaganush, hommos, coalhada seca e pão árabe, tudo bem preparado, mas sem novidades. Bem preparado e uma surpresa foi o prato escolhido, o kibe Labanyé, muito macio, mas macio mesmo, recheado com snoubar (ou pinoli, uma semente) e cozido na coalhada quente temperada. Ótima sugestão da anfitriã!

Assim como as esfihas de Zatar (a melhor que já provei neste quesito) e outra com coalhada seca. Acompanhado da ótima limonada árabe, com hortelã. Tem também suco de romã (muito doce).

Para a sobremesa, frozen de coalhada com hortelã (ótima!!!), e sorvete de creme com damasco e pistache.

Frozen de coalhada com hortelã

 

Onde: Rua Bartolomeu Bueno da Silva, 10. Santana de Parnaíba, SP.
Quanto: Preços médios: entradas: R$ 20,00; Pratos para duas pessoas:: R$ 50,00; Sucos: R$ 6,00
Quando: Quarta a sábado: 12::00 – 15:30 e 19:00 0 23:00; domingo: 12:00 – 16:00h
Opção Vegetariana: Sim.
Sugestões: Obrigatoriamente sentar numa mesa ao lado da janela!.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Não.
Acessibilidade: Não.
Site: http://www.abujamra.com.br/
Telefone: (11) 4154.4822
Data visita: Julho de 2013.
Observação: restaurante com ótimo custo X benefício.

Entrada, kibe e sorvete

 

9 06, 2013

Árabe na Vila Sonia

Por |junho 9th, 2013|Regional, Restaurantes, São Paulo|0 Comentários|

O primeiro erro do visitante é subestimar o lugar. Uma fachada simples que aparenta ser um bar, essa é a primeira impressão do Sainte Marie… então a surpresa e experiência é melhor! Mas vamos por partes…

Algum tempo venho comentando sobre a necessidade de dar uma nova experiência ao usuário frequentador de restaurantes, talvez pela formação em design e a sensação que a interação humana com qualquer coisa tem uma característica emocional muito importante. É assim que nesse restaurante, o conceito de comfort food pode ser compreendido.. ou sentido. É agradável e tranquilo… slow food total, e não desagrada, talvez pelo clima familiar.

O Sainte Marie é comandado pelo simpático libanês Stephan Kawijian, que parece se divertir com o preparo dos pratos, o que torna sua presença no salão muito importante. Vale citar a pouca quantidade de mesas, então é bom sempre ir preparado para aguardar um pouco… nada que não se resolva com alguma das entradas, como a coalhada seca, o Mtabaleh ou a Basterma, uma carne fatiada desidratada com páprica! Ótima.

Há um cardápio fixo e outro que sempre possui pratos diferentes e saborosos…como foi o caso do carré de carneiro. Também ótimo o Moussaka, e a sobremesa, e atendimento.. enfim, tudo funcionou muito bem… Com certeza vale a visita… e nesse caso repetir outros dias.

E na volta aproveite para levar para casa um pouco do Sainte Marie com os alimentos frescos para viagem.

 

Carré de carneiro do Sainte Marie.

 

Onde: Rua Dom João batista Costa, 70. Vila Sonia. São Paulo, SP.
Quanto: Moussaka: R$ 35,00; Carre ed carneiro: R$ 84,00; Basterma: R$ 15,00
Quando: Segunda a sexta: 12::00 – 15:00; sábados: 12:00 – 17:00h
Opção Vegetariana: Sim.
Sugestões: Aceitar as sugestões dos proprietários, sempre dispostos a agradar o cliente.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não. (só para festas)
Perto do metrô: Não.
Acessibilidade: Sim.
Site: https://www.facebook.com/Mercizao
Telefone: (11) 3501-7552
Data visita: Junho de 2013.
Observação: Vale a divertida leitura do cardápio, tão simpático quanto o atendimento.

Basterma

Moussaka

Doce com tâmaras e calda de laranja