3 03, 2016

Barnabé…

Por |março 3rd, 2016|Comida de rua, Comida di Buteco, Comida Nordestina, Regional, Restaurantes, São Paulo|0 Comentários|

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Sim, caso o leitor não more na zona Norte da cidade de São Paulo, será necessário acessar o “Como Chegar” em qualquer aplicativo de GPS… pois é longe (pelo menos para os que moram em outras regiões da cidade)… uma “viagem” até o Parque Edu Chaves, já divisa com o município de Guarulhos. Edu Chaves foi um aviador que, dizem, utilizava o lugar como pista de treino, às margens do Rio Cabuçu de Cima. (talvez o melhor modo de chegar lá… de avião)

E lá temos uma praça, a Praça Comandante Eduardo de Oliveira, com a simpática igreja da paróquia de Nossa Senhora Aparecida. E na praça, o Barnabé… restaurante típico de comida nordestia… e vale a pena conhecer… mesmo sendo tão tão distante.

Primeiro o ambiente. É divertido e reproduz a iconografia nordestina, com diversas referências da cultura do nordeste do país. É um ambiente familiar, com a conversa nas mesas da rua, com a família que vai almoçar e com a cordialidade das pessoas que aparentam conhecer cada novo cliente que chega.

Assim é também o atendimento, cordial. A falta de treinamento profissional não é uma falha, deixa sim a conversa com os atendentes bem mais humana.

Mas são os pratos servidos que forçam o interessado em boa comida a fazer um tour pela zona Norte de São Paulo (que precisamos explorar mais, pois há ótimas opções por lá!). Então…

Entrada: torresmo, crocante por fora, muito macio por dentro. Esqueça a quantidade de calorias que com certeza minimizará em alguns meses a previsão de tempo de vida e experimente… Talvez o prazer faça ganhar esses meses perdidos de novo.

Outra entrada: queijo coalho assado com mel de engenho. (mel de engenho é feito com o caldo de cana evaporado e com o açúcar concentrado). Mais alguns meses aqui…

Porção: carne de sol puxada na manteiga de garrafa, com pimenta biquinho, cebolinha pérola, alho assado (!!), e mandioca frita… acredito que a foto abaixo é suficiente.

Sobremesa: sorvete da casa, sorvete artesanal de nata, com muito doce de leite caseiro e castanha de caju…. ok, muito bom, mas…

Mas tinha a tal da taça Gravatá, com sorvete de graviola, com geleia de morango orgânico, com bolo pão de ló e com biscoito crocante de coco….

Há muitos outros pratos para provar no local. Valendo então o retorno, não apenas pelo bom custo x benefício, mas pela comida mesmo.

COMIDA

Carne de sol

Carne de sol

Onde: Praça Comandante eduardo de Oliveira, 141 – Pq. Edu Chaves, São Paulo, SP.
Quanto: Torresmo (porção): R$ 6,50. Queijo Coalho: R$ 6,50. Carne de Sol: R$ 39,90. Taça Gravatá: R$ 13,90. Sorvete da casa: R$ 10,90.
Quando: segunda a quinta 12-23h. Sábado 12.00h. Domingos: 12-17h.
Opção Vegetariana: não.
Sugestões: “vail lá”.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não
Perto do metrô: não… não mesmo.
Acessibilidade: Não.
Site: http://www.barnaberestaurante.com.br/
Telefone:  (11) 2242 2435
Data visita: Fevereiro de 2016.
Facebook: –
Observações: -.
Mapa: CLIQUE

Torresmo

Torresmo

Queijo coalho com mel de engenho

Queijo coalho com mel de engenho

Sorvete da casa, com doce de leite

Sorvete da casa, com doce de leite

Taça Gravatá

Taça Gravatá

12 07, 2015

Bom e Barato

Por |julho 12th, 2015|Comida caseira, Comida de rua, Comida di Buteco, PF, São Paulo|0 Comentários|

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Caminhar e almoçar no centro de São Paulo, duas atividades irmãs. Escolher um restaurante no centro dessa populosa cidade é também conhecer um pouco de suas construções, praças e histórias. O restaurante ITA está na rua do Boticário desde 1953, conforme indica a placa afixada em sua fachada.

Essa rua une a Avenida Ipiranga ao Largo do Paiçandu, e só é conhecida pela presença desse bar/restaurante, conforme comentaremos abaixo. Mas antes é interessante lembrar do largo ali ao lado, cujo nome, Paiçandu (a grafia refere-se à origem indígena, ou Paissandu na grafia arcaica) vem de um fato histórico, a tomada da localidade do Paysandu no Uruguai em 1865. Mas vale atenção especial à uma igreja ali existente, a Igreja de Nossa Senhora do rosário dos homens Pretos, existente desde o século XVII (em outra área de São Paulo), mas edificada ali no início do século XX.

Voltando ao ITA, é um restaurante de balcão, com aproximadamente 40 lugares apertados. O ambiente preserva a simplicidade das décadas passadas, com alguns azulejos, balcão em mármore e fachada simples com toldos verdes. Os atendentes aparentam estar ali há décadas, com muito bom humor e respostas prontas para cada pergunta feita pelos clientes, repetidas provavelmente a cada dia, o que permite tiradas engraçadas que deixam de bom humor todos que ali sentam para almoçar.

Os pratos servidos são os típicos, bife com ovo, arroz, feijão, fritas, carne assada, bisteca, bife a milanesa, etc, etc, etc… o que numa primeira visita causa dúvidas sobre o que provar.

O eleito foi o prato “santista” com bife a milanesa, arroz e feijão. E um mini pão francês para acompanhar, uma cortesia sempre bem vinda. Bem feito, na temperatura correta, bom tempero, um bom “PF” (“prato feito” para quem nunca comeu num bar) ou “comercial”. Só, e é muito bom. Não espere nada diferente, é a comida caseira típica, confortável e bem feita.

Há também doces. Como o pudim (ótimo!), creme de abacate, manjar de coco e abóbora.

Preços justos e contas calculadas de cabeça num pequeno papel. Vale a experiência! E vale a comida!!

AMBIENTE

Milanesa e fritas

Milanesa e fritas

Onde: R. do Boticário, 31. – Centro, São Paulo, SP.
Quanto: pratos entre R$ 12,00 e R$ 20,00 (PF).
Quando: segunda a sábado. 11:00- 20:00h.
Opção Vegetariana: não.
Sugestões: parece que tem um bacalhau muito bom, com vinho, que provaremos em breve.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: São Bento e República.
Acessibilidade: Não.
Site: –
Telefone:  (11) 3223-3845
Data visita: Julho de 2015.
Facebook: –
Observações: -.
Mapa: CLIQUE

arroz e feijão...

arroz e feijão…

pudim de leite

pudim de leite

creme de abacate com limão

creme de abacate com limão

Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (foto: Eric Zompero)

Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (foto: Eric Zompero)

Para saber mais:
Largo do Paiçandu e Igreja

30 06, 2015

O REI!

Por |junho 30th, 2015|Comida de rua, Comida di Buteco, Lanchonete, Sanduíche|0 Comentários|

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O Centro de São Paulo sempre colabora com surpresas agradáveis.

Perto da famosa Rua Direita, temos a Rua Quintino Bocaiúva, e no número 17 o não tão conhecido “O Rei da Calabresa”… (E é com “S”, não “Z”). Pode ser um pouco difícil de localizar para os que não conhecem o centro, mas vale a expedição.

Uma pequena porta aberta desde 1949, sem indicação, sem logotipo, uma vitrine onde a linguiça é assada, um pequeno corredor e só. Simplicidade das lanchonetes do centro, com seus inúmeros cartazes com preços do sanduíches e sucos servidos.

O pedido é feito e rapidamente entregue, para ser consumido no pequeno balcão espelhado, também típico nesses estabelecimentos.

O lanche é tradicional, com molho vinagrete, há opção de peito de lombo ou peito de frango. Optamos pelo lombo, claro. O embutido é saboroso e curiosamente leve e pouco apimentado. Acompanha suco de uva, laranja ou caju.

Vale o retorno pela curiosidade e lanche rápido no centro de São Paulo.

AMBIENTE

sanduíche de calabresa e suco de tangerina

sanduíche de calabresa e suco de tangerina

Onde: Rua Quintino Bocaiúva, 17. Centro. São Paulo, SP.
Quanto: Promoção sanduiche de calabresa e suco: R$ 8,50.
Quando: segunda à sexta, 7:00 às 20:00.
Opção Vegetariana: não.
Sugestões: vire a esquina e veja um painel de Di Cavalcanti.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Sim, Estação Sé.
Acessibilidade: Não.
Site: –
Telefone:  (11) 3106-6406
Data visita: Junho de 2015.
Facebook: –
Observações: -.

difícil de achar, mas não impossível...

difícil de achar, mas não impossível…

painel de Di Cavalcanti, deteriorado... :/

painel de Di Cavalcanti, deteriorado… :/

Para saber mais sobre Di Cavalcanti: https://pt.wikipedia.org/wiki/Di_Cavalcanti

30 06, 2015

PASV

Por |junho 30th, 2015|Comida caseira, Comida de rua, Comida di Buteco, PF, Restaurantes, São Paulo|0 Comentários|

logo

“…. quando cruza a Ipiranga com a Aveniiiida São João….” é ali na São João mesmo, importante e histórica via da cidade de São Paulo, e algumas quadras depois da Avenida Ipiranga onde encontramos o PASV (o nome é decorrente das iniciais dos sócios proprietários)… fica situado pouco antes da avenida ser encoberta pelo tão discutido “Minhocão” (ou o Elevado Costa e Silva em homenagem o presidente e militar da década de 1960), permanece num trecho quase deserto da rua, mas não por isso é pouco frequentado, aliás, sempre encontrará esse estabelecimento frequentado por uma diversificada clientela… desde famílias, casais de idosos e jovens em busca de uma boa e bem servida comida caseira.

O restaurante, de origem espanhola, possui um ótimo atendimento. O proprietário, Sr. Ramon, um senhor simpático e observador atende no balcão, demonstra preocupação com o atendimento e gentilmente oferece os pratos do cardápio. Só nesse quesito já vale a visita. Bom atendimento é essencial.

O ambiente é tradicional, da década de 60, com azulejos coloridos nas paredes, balcão de fórmica e motivos decorativos espanhóis. É tudo muito simples, mas não perde o conforto e acolhimento.

Ao chegar, a primeira escolha, mesas ou balcão… claro, balcão, tradicional e possibilitando uma melhor conversa com os atendentes e proprietários. Já sentado é oferecido a entrada com pão francês e uma batida de maracujá (aceite, é bom para iniciar o almoço!) mais escolhas, o amplo cardápio. Mas dessa vez a escolha foi rápida, o prato do dia.

O prato do dia era a dobradinha. Segunda é dia de virado à moda; terça a dobradinha, também “á moda”. Quarta feijoada; quinta ossobuco com purê e arroz; sexta feira, rabada á moda, sábado feijoada novamente e domingo cozido à espanhola! Ou seja, o retorno é garantido.

A dobradinha é um prato português, feita com bucho (estômago) de animais. Nessa versão espanhola há diversos tipos de carnes, como frango, linguiça, carne seca e claro, bucho. Para os desavisados parece estranho, mas é MUITO saboroso. O prato com feijão branco não possui excesso de tempero, ficando o sabor dos alimentos mais marcantes. Possui ainda batata  e cenoura cozidas, tomate, paio e toucinho. Sim, é importante pedir pimenta, como já sabem os leitores temos essa necessidade, e o prato com  pimenta fica muito mais saboroso. Tudo muito equilibrado e bem servido. Comida típica caseira, sem excesso de temperos.

Apesar do bom atendimento e clima simpático, a visita vale pela comida mesmo!

COMIDA

Dobradinha à moda, acompanha arroz.

Dobradinha à moda, acompanha arroz.

 

Dobradinha, não esqueça da pimenta.

Dobradinha, não esqueça da pimenta.

Onde: Av. São João, 1.145. Centro. São Paulo, SP.
Quanto: Dobradinha: R$ 28,00. refrigerante: R$ 4,00. Caipirinha: R$ 10,00. Feijoada Grande: R$ 70,00.
Quando: segunda à domingo, 11:30 às 23:30.
Opção Vegetariana: saladas, espaguete alho e óleo e ao sugo.
Sugestões: Vá sem pressa.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Sim, Estação Santa Cecília e República. Não muito perto, mas vale a caminhada pelo centro.
Acessibilidade: Não.
Site: http://www.pasvrestaurante.com.br/
Telefone:  (11) 3221-2715 ou (11) 3333-0848
Data visita: Junho de 2015.
Facebook: https://www.facebook.com/pages/PASV-Restaurante/225656377445254
Observações: -.

bem servida e com ótima apresentação.

bem servida e com ótima apresentação.

por último (mas pedir primeiro) a batida de maracujá.

por último (mas pedir primeiro) a batida de maracujá.

7 01, 2015

só para constar: o bom e velho PF

Por |janeiro 7th, 2015|Bar, Comida di Buteco, PF|0 Comentários|

ET3

Esse é um daqueles bares de esquina de bairro, que conseguem angariar fãs, e promover um boca a boca que faz desnecessária qualquer divulgação em meios publicitários.

No bairro da Vila Romana, qualquer lapeano (já que o bairro faz parte do distrito da Lapa, zona Oeste de São Paulo) conhece bem uma das esquinas mais famosas do bairro, rua Aurélia com rua Tito, e esta última nomeia esse boêmio e bem conhecido bar, o Estrela da Tito.

É um post rápido, o Estrela da Tito oferece os tradicionais PF (“prato feito”, uma versão popular do que conhecemos como “empratados”). Como dito, é um bar de esquina, com poucas mesas no interior, mas o suficiente no lado de fora, protegidas por um toldo verde. Simples e o que vale é a comida.

Simples, caseira, bem temperada, rápida e numa justa porção. Há os pratos do dia, e as opções a la carte. Como sugestão estão os filés e a feijoada, mas os peixes também não deixam a desejar.

Enfim, vale a visita:

COMIDA

Onde: Rua Tito, 638. Vila Romana. São Paulo, SP.
Quanto: Preços variam entre R$ 18,00 e R$ 30,00. Alguns outros pratos como a feijoada para 7 pessoas chega a R$ 120,00
Quando: 11:00 às 21:00.
Opção Vegetariana: tem a salada de entrada…
Sugestões: –
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Não.
Acessibilidade: Não.
Site: http://www.estreladatito.com.br/
Telefone:  11-2667-6399
Data visita: Dezembro de 2014.
Observações: -.

Contra filé aos 4 queijos, com mussarela, provolone, queijo prato e catupiry

Contra filé aos 4 queijos, com mussarela, provolone, queijo prato e catupiry

 

Detalhe

Detalhe, acompanha arroz e ótima batata frita.

14 02, 2014

… cão véio mano…

Por |fevereiro 14th, 2014|Bar, Bares, Cerveja, Comida de rua, Comida di Buteco, Restaurantes, Sanduíche, São Paulo|0 Comentários|

cv-01

Rock,n roll e bom atendimento. Garçons com cara de bravos, mas simpáticos e, o melhor, conhecem os pratos e as bebidas que servem. Ambiente lotado de referências visuais, com quadros estranhos, móveis vintages, mas muito agradável.

É o Cão Véio, Bar cheio de contradições, mas um dos primeiros que valem a postagem neste blog. Porque o que vale é a experiência, e esse lugar proporciona isso. Ambiente agradável, atendimento especializado e cordial, uma boa carta de cervejas e a comida, ótima, equilibrada, bem produzida.

O Cão Véio é um desses bares que surpreendem. Pelos motivos acima citados e outros. Como o fato de ser um empreendimento do consagrado Chefe Henrique Fogaça (do Sal Gastronomia) e do Badauí, da banda CPM 22. Aí não tem erro, a boa comida e rock’n roll são certezas nesse bar.

Mas ok, temos os pratos (pois as cervejas deixaremos por último!!). Foram provados 3. O primeiro e mais pedido, o Fila Brasileiro, com filé mignon empanado, queijo gruyere e gorgonzola, acompanha um molho picante, mas nem tanto. Querendo algo realmente ardido, peça o “Colírio pro zóio”, pimenta da casa que é servida com conta-gotas, também à venda para os corajosos levarem para casa. Os leitores sabem que adoramos pimenta, e já não ligamos para índices de ardência abaixo de 50 mil, logo essa pimenta nos surpreendeu, ela é ótima!

O segundo prato foi um também ardido, Bicho do Mato, com muito jalapeño e linguiça de cateto gratinada. É um daqueles pratos que cada garfada provoca sabores diferentes. É picante na medida certa, mas desaconselhável para os mais sensíveis, peça harmonização com alguma cerveja de trigo. O último prato, um tipo de escondidinho de carne desfiada de cabrito, muito macia, e queijo gratinado. A sugestão é simples, peça essa prato. TAMBÉM.

Vale já citar que os preços são justos, fato difícil de encontrar em bares similares.

Às cervejas então.

Vou começar pela última, a espahola Estrella Damm Inedit, onde o renomado chefe catalão Ferran Adriá colocou sua mão, acrescentando toques de casca de laranja e alcaçuz. É uma das certas pedidas.

Seguem: a refrescante cerveja escocesa Brew Dog Dead Pony Club. A curitibana Diabólica, uma India Pale com 6,66% de graduação alcoólica. A já consagrada All Day IPA da americana Founders Brewing. Na sequência, ufa, a Houblon Chouffe, uma cerveja belga  amarga, conhecida como cerveja do duende por razões óbvias. (caso não seja tão óbvio, veja o rótulo, e não, não é devido à alta graduação alcoólica de 9%.).

Esse é um daqueles bares que certamente retornaremos, sugestão do amigo José Maria.

Difícil escolher qual o diferencial do restaurante, o ambiente é ótimo, o atendimento idem, mas a comida realmente é o melhor. Então, a escolha é pela…

COMIDA

 clique nas fotos para ampliar

escondidinho, fila brasileiro e ojalapeño com linguiça de cateto.

escondidinho, fila brasileiro e ojalapeño com linguiça de cateto.

A refrescante Brew Dog Dead Pony Club, a diabólica, e a houblon chouffe

A refrescante Brew Dog Dead Pony Club, a diabólica, e a houblon chouffe

Onde: Rua João Moura, 871. Pinheiros. São Paulo – SP.
Quanto: Porções: entre R$ 15,00 e R$ 30,00. Cervejas: entre R$ 10,00 e R$ 50,00
Quando: 2ª-6ª (16H-00H); sábado (16h-01h). Domingo não.
Opção Vegetariana: NÃO!
Sugestões: peça sugestão de harmonização entre os pratos e cervejas.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Estação Clínicas.
Acessibilidade: não.
Site: –
Telefone: 11.4371-7433
Data visita: Fevereiro de 2014.
Observações: optamos por um horário tranquilo, mas o bar costuma ficar bem cheio. E por último: SE BEBER, NÃO DIRIJA.

 

A melhor, a espanhola Estrella!

A Hardcore IPA, e a melhor de todas, a espanhola Estrella!

 

22 09, 2013

Giba

Por |setembro 22nd, 2013|Bar, Bares, Comida di Buteco, Pastel, São Paulo|0 Comentários|

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O Giba tem um bar. O Giba é santista. O Giba é simpático e sempre está conversando com os clientes. O Giba também cuida de seu bar, limpa até as mesas. Mas o mais importante é que o Giba faz o melhor pastel de palmito com catupiri que já provamos! E é dele, do pastel, que vamos falar.

O Bar do Giba é um daqueles bares de esquina, tem gente sentada nas mesas da calçada falando alto. Tem até gente sentada em mesas altas nas ruas, e também falando bem alto. É um público eclético, tem a família que passeia pelo salão com as crianças, tem cinquentões, quarentões, trintões e vintões também… até um publico teen, acompanhados pelos pais. Tem também o público cativo de Moema, que falam muito e confraternizam com qualquer pessoa que esteja disponível.

O bar está ali desde 1987, comandado pelo ex-bancário Giba. Tem aquela decoração clássica de boteco de anos passados, com piso gasto pelo tempo, muita madeira no balcão, garrafas de bebidas já extintas em prateleiras que encobrem as paredes, flâmulas do Santos Futebol Clube, fotos de visitantes ilustres e ídolos do samba.

O que comer ou beber? Pergunte ao garçom ou procure algo que agrada nas pequenas lousas penduradas em quase todas as paredes do bar, afinal não há cardápios!!! É isso mesmo, as escolhas são simples, e vale o conselho, peça pastéis! São vendidos em porções mínimas de 3 unidades. Também não aceitam cartões de crédito ou débito.

Sobre o serviço, no dia da visita, um sábado, havia poucos atendentes, o que maximizava o tempo da chegada dos pedidos na mesa. Vale portanto a dica, peça tudo o que deseja de uma vez só!

Mas quanto ao pastel, a massa é ótima, embora não feita na casa, e o recheio também fantástico! Vem quente, preenchido totalmente de catupiri e palmito. Os outros sabores provados, carne e queijo são simplesmente bons.

Vale o retorno e a repetição da fritura provada!!!!

pastéis...

pastéis…

Onde: Av. Moaci, 574. (esquina com a Al. Anapurus. São Paulo, SP.
Quanto: Pastel: R$ 3,80 a unidade. Cerveja Original: R$ 10,00. Refrigerante: R$ 5,00
Quando: Segunda a sexta: 17:00 à 1:00h. Sábado a partir da 13:00h.
Opção Vegetariana: Sim.
Sugestões: experimente a pimenta da casa. (!!!!)
Como pagar: dinheiro.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Não.
Acessibilidade: Não.
Site: 
Telefone: (11)  5535-9220
Data visita: Setembro de 2013.
Observação: –

Bar do Giba de esquina

Bar do Giba de esquina