27 08, 2013

Coma como na Bolívia

Por |agosto 27th, 2013|Regional, Restaurantes, São Paulo|0 Comentários|

Assim como na série Man vs. Food do canal Fox Life, almoçar num restaurante típico de comida boliviana é um desafio. Mas um bom e divertido desafio.

Antes o contexto…

A comunidade boliviana encontra no bairro do Brás, zona Leste da cidade de São Paulo, um local para manter forte as relações com o país de origem. Lá é possível encontrar na feira que ocorre aos sábados, produtos, roupas, serviços e principalmente comida oferecida aos oriundos desse culturalmente rico país. Há diversos tipos de milhos, como o choclo morado e maiz blanco, assim como pães diversos (e há muitos!!) e uma iguaria similar à nossa pamonha, a huminta.

E há os restaurantes. Nestes os cozinheiros são geralmente bolivianos, e servem obviamente, os mesmos pratos que são consumidos no país natal. Afinal o caro leitor do Brasil também sentiria falta do arroz e feijão caso morasse em outro país.

Destaca-se nesse curioso cenário gastronômico, o El Campeón. Localizá-lo em meio às inúmeras barracas já é um desafio. Por sorte conseguimos rapidamente uma mesa, que acabara de ser desocupada. O restaurante está sempre lotado aos sábados. Então paciência e persistência são essenciais.

O ambiente é confortavelmente simples. Os frequentadores, praticamente na totalidade, possuem origem boliviana. Assim o atendimento é obviamente em espanhol, mas as atendentes são atenciosas e se preocupam em garantir que o prato seja bem compreendido pelo cliente não acostumado com a culinária típica.

Vale citar a sensação de visitar o restaurante, é um ambiente de respeito, familiar, com pessoas falando baixo, sem olhares invasivos. Diferente de muitos lugares pelos quais passamos. Só isso já é um motivo para retornar.

Mas o que provamos lá? Comida boliviana, claro. O cardápio não dá pistas sobre o que são os pratos, assim há a necessidade de ir acompanhado com alguém que conheça os pratos, ou apelar para o Google Imagens.

Começamos com o já conhecido mocochinchi, um suco típico feito de pêssego seco na neve, açúcar e canela. No restaurante é servido em jarra. É ótimo!! Melhor ainda para os amantes da canela!

O que provamos. O Pique Macho, um “mix” de proteínas e carboidratos, com carne, vegetais, salsichão boliviano, azeitonas, batata frita e maionese, esta última utilizada em abundância pelo povo boliviano. Sim, um detalhe, o prato apresentado na foto abaixo é a versão “pequena”, praticamente um prato para crianças. Aliás, é assim que você se sente na primeira garfada… o prato é divertido e colorido!

O segundo prato, o Pacumuto, com mandioca, carne bovina e arroz com queijo de cabra.

Vale a visita. Ainda mais com os preços muito convidativos. Pratos bem servidos com preços médios de R$ 20,00.

Colaboração: Thielly Zamorano

o ótimo Mocochinchi.

o ótimo Mocochinchi.

Onde: R. Coimbra, 82. São Paulo, SP.
Quanto: Pique macho: R$ 16,00. Pacumuto: R$ 18,00. Mocochinchi: R$ 4,00 (jarra de 1,5 litro)
Quando: sexta a segunda.
Opção Vegetariana: Não. Não mesmo! E nem pergunte!
Sugestões: claro, acompanhar com o mocochinchi.
Como pagar: dinheiro e cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Bresser.
Acessibilidade: Não. Mas possibilita a entrada do cadeirante.
Site: –
Telefone: (11) 2081-2617
Data visita: Agosto de 2013.
Observação: –

Pacumuto.

Pacumuto.

Pique macho

Pique macho

 

27 08, 2013

Adendo

Por |agosto 27th, 2013|Burger, Lanchonete, São Paulo|0 Comentários|

Ok…. completando o Pique Macho boliviano com a sobremesa do Road Burguer: um Sundae “pequeno”.

Sundae pequeno.

Sundae pequeno.

Onde: R. Ibipetuba, 200. Móoca. São Paulo, SP.
Quanto: Sundae:
Quando: todos os dias das 12:00 às 23:00 horas.
Opção Vegetariana: Sim. Saladas.
Sugestões: –
Como pagar: dinheiro e cartão.
Estacionamento: Sim.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: não.
Acessibilidade: Sim.
Site: http://www.roadburger.com.br/
Telefone: (11) 2061.8176
Data visita: Agosto de 2013.
Observação: –

 

16 08, 2013

Árabe… na Imigrantes

Por |agosto 16th, 2013|Árabe, São Paulo|0 Comentários|

Sabe a fome no retorno da praia? É ali na Esfiha Imigrantes que ela cessa.

O primeiro fator de decisão para visitar a casa é a existência de estacionamento próprio, e grátis! Um diferencial que na cidade de São Paulo faz toda a diferença. Evita-se ficar rodando pelas ruas para encontrar uma vaga, ou pagar valores excessivos como R$ 20,00 por uma hora em estacionamentos dos bairros boêmios da cidade.

As esfihas com queijo são gratinadas, o que garante o sabor diferenciado. Homus e coalhada seca apenas justas, vale entretanto o pedido, que pode ser em meia porção. Fuja das esfihas não tradicionais, como a de atum.

Para sobremesa, halawi e semolina, também justos, no sabor e no preço.

Vale a visita pela boa comida e pelo preço honesto!

Esfiha Imigrantes

Esfiha Imigrantes

Onde: Av. Dr. Ricardo Jafet, 3332. São Paulo, SP.
Quanto: Esfiha de queijo com catupiri: R$ 5,10. Carne: R$ 2,60. Queijo: R$ 2,85. Coalhada seca: R$ 18,40. Homus: R$ 16,60. Pão sírio: R$ 0,80 a unidade. Doces: R$ 3,65.
Quando: todos os dias das 10:00 às 0:00 hora.
Opção Vegetariana: Sim.
Sugestões: –
Como pagar: dinheiro e cartão.
Estacionamento: Sim!!!!.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: não.
Acessibilidade: Sim.
Site: –
Telefone: (11) 5071.2988
Data visita: Agosto de 2013.
Observação: –

Homus e coalhada seca

Homus e coalhada seca

Semolina e halawi

Semolina e halawi

 

13 08, 2013

Logo ali… na ilha

Por |agosto 13th, 2013|Bar, Peixe, Santos|0 Comentários|

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Que tal: isca de peixe frito e doce caseiro em uma vila de pescadores numa pequena ilha.

Bom? Claro! Melhor ainda se ficar a 1 hora e 45 minutos da capital São Paulo.  A ilha Diana fica na parte continental de Santos, acessada apenas por barcos, travessia que dura aproximadamente 20 minutos saindo do porto de Santos, atrás do prédio da Alfândega no centro velho da cidade. Apesar da proximidade, é isolada, mantendo características da população caiçara.

Passeando pela única rua da comunidade, é possível conversar com o “prefeito” da ilha, Sr. Adriano, que conta histórias sobre o local, assim como o interesse em manter um ambiente familiar e seguro, lá crianças ainda brincam nas ruas.

A sugestão foi o Bar da Ilha, sob comando da Sra. Tereza e do Sr. Hélio. E a opção, iscas de peixes, com molho “rosé” e cerveja. E aí o ambiente faz o sabor: local tranquilo, com pessoas amistosas, clima ameno, cheiro de mar. Lugar perfeito, claro que sem qualquer preocupação com conforto, mas mesmo assim valendo a visita!

O doce de abóbora com coco, caseiro, aquele que nossas avós faziam… aguçando a memória afetiva!

É importante, aos interessados em visitar o local, telefonar e verificar horários de funcionamento. Assim como controlar os horários das balsas que navegam até ali, basta acessar: http://www.cetsantos.com.br/.

Bar da Ilha

Bar da Ilha 

Onde: Ilha Diana, Santos, SP.
Quanto: Pratos em média R$ 15,00 a 50,00
Quando: qualquer dia… basta avisar.
Opção Vegetariana: Não.
Sugestões: –
Como pagar: dinheiro.
Estacionamento: Não. Só para o barco.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: não mesmo!!!
Acessibilidade: Não.
Site: –
Telefone: (13) 3019.5418 (Hélio e Tereza)
Data visita: Agosto de 2013.
Observação: Segundo o prefeito em Setembro é tempo de caranguejo, logo estaremos lá!

Iscas de peixe frito

Iscas de peixe frito

Doce de abóbora com coco.

Doce de abóbora com coco.

9 08, 2013

Árabe em Perdizes

Por |agosto 9th, 2013|Árabe, Restaurantes, São Paulo, Uncategorized|1 Comentário|

Ok, parece que não, mas realmente é coincidência que este seja o quarto post de um restaurante árabe. Ok também que até agora não nos decepcionamos com nenhum, assim a possibilidade de um quinto post similar aumenta a cada dia. (inclusive esperamos por isso!!!)
Gosto do bairro de Perdizes, na zona Oeste de São Paulo, cujo nome é decorrente das chácaras que ali criavam essa espécie de ave. O bairro é tranquilo, e os frequentadores sempre muito amistosos. E assim também é a Casa Cury.
Ela possui uma fachada que lembra as antigas mercearias, com porta de correr e pé-direito alto, o que também promove um ambiente simples, com poucas mesas e portanto muito acolhedor.
A atendente e a gerente Alessandra são muito simpáticas, mas com apenas 2 (dois) meses com a casa aberta, algumas vezes o atendimento atrasa, fator minimizado pela preocupação constante dessas; e totalmente esquecido quando os pratos começam a chegar. Daí só resta saborear.
O chefe Celso Cury comanda a cozinha, além de eventualmente percorrer o salão e também demonstrar simpatia no atendimento. Já falei muitas vezes aqui sobre a importância da relação Restaurante X Cliente, e neste ponto tudo foi perfeito na Casa Cury.
Entrada: os tradicionais, coalhada, homus e babaganuche, com o sempre bom pão pita. Ótimos.
Pratos: falafel, charutos de carne com folha de uva e o Iskender kebab, um prato com carne assada e fatiada, coberta com um ótimo molho de tomate, tudo sobre o pão pita, acompanha salada e coalhada seca. Todos ótimos, adaptados para o paladar brasileiro, ou seja, sem excesso de temperos. Valem também o chá de hibisco e o chopp Bamberg.
E por último, um importante fator, o preço. A Casa Cury possui preços justos, o que deve ser valorizado com a constante visita de todos admiradores da comida árabe.

Coalhada, babaganush e homus.

Coalhada, babaganush e homus.

Onde: Rua Apinajés, 597. São Paulo, SP.
Quanto: Pratos em média R$ 18,00 a 50,00
Quando: 4ª a sábado: 17-23h; domingo: 13-18h
Opção Vegetariana: Sim.
Sugestões: Optar por um dos pratos descritos na lousa.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Sumaré. (mas não muito).
Acessibilidade: Não.
Site: –
Telefone: (11) 2589.1218
Data visita: Agosto de 2013.
Observação: Peça a sugestão do chefe.

Iskender kebab

Iskender kebab