14 02, 2014

… cão véio mano…

Por |fevereiro 14th, 2014|Bar, Bares, Cerveja, Comida de rua, Comida di Buteco, Restaurantes, Sanduíche, São Paulo|0 Comentários|

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Rock,n roll e bom atendimento. Garçons com cara de bravos, mas simpáticos e, o melhor, conhecem os pratos e as bebidas que servem. Ambiente lotado de referências visuais, com quadros estranhos, móveis vintages, mas muito agradável.

É o Cão Véio, Bar cheio de contradições, mas um dos primeiros que valem a postagem neste blog. Porque o que vale é a experiência, e esse lugar proporciona isso. Ambiente agradável, atendimento especializado e cordial, uma boa carta de cervejas e a comida, ótima, equilibrada, bem produzida.

O Cão Véio é um desses bares que surpreendem. Pelos motivos acima citados e outros. Como o fato de ser um empreendimento do consagrado Chefe Henrique Fogaça (do Sal Gastronomia) e do Badauí, da banda CPM 22. Aí não tem erro, a boa comida e rock’n roll são certezas nesse bar.

Mas ok, temos os pratos (pois as cervejas deixaremos por último!!). Foram provados 3. O primeiro e mais pedido, o Fila Brasileiro, com filé mignon empanado, queijo gruyere e gorgonzola, acompanha um molho picante, mas nem tanto. Querendo algo realmente ardido, peça o “Colírio pro zóio”, pimenta da casa que é servida com conta-gotas, também à venda para os corajosos levarem para casa. Os leitores sabem que adoramos pimenta, e já não ligamos para índices de ardência abaixo de 50 mil, logo essa pimenta nos surpreendeu, ela é ótima!

O segundo prato foi um também ardido, Bicho do Mato, com muito jalapeño e linguiça de cateto gratinada. É um daqueles pratos que cada garfada provoca sabores diferentes. É picante na medida certa, mas desaconselhável para os mais sensíveis, peça harmonização com alguma cerveja de trigo. O último prato, um tipo de escondidinho de carne desfiada de cabrito, muito macia, e queijo gratinado. A sugestão é simples, peça essa prato. TAMBÉM.

Vale já citar que os preços são justos, fato difícil de encontrar em bares similares.

Às cervejas então.

Vou começar pela última, a espahola Estrella Damm Inedit, onde o renomado chefe catalão Ferran Adriá colocou sua mão, acrescentando toques de casca de laranja e alcaçuz. É uma das certas pedidas.

Seguem: a refrescante cerveja escocesa Brew Dog Dead Pony Club. A curitibana Diabólica, uma India Pale com 6,66% de graduação alcoólica. A já consagrada All Day IPA da americana Founders Brewing. Na sequência, ufa, a Houblon Chouffe, uma cerveja belga  amarga, conhecida como cerveja do duende por razões óbvias. (caso não seja tão óbvio, veja o rótulo, e não, não é devido à alta graduação alcoólica de 9%.).

Esse é um daqueles bares que certamente retornaremos, sugestão do amigo José Maria.

Difícil escolher qual o diferencial do restaurante, o ambiente é ótimo, o atendimento idem, mas a comida realmente é o melhor. Então, a escolha é pela…

COMIDA

 clique nas fotos para ampliar

escondidinho, fila brasileiro e ojalapeño com linguiça de cateto.

escondidinho, fila brasileiro e ojalapeño com linguiça de cateto.

A refrescante Brew Dog Dead Pony Club, a diabólica, e a houblon chouffe

A refrescante Brew Dog Dead Pony Club, a diabólica, e a houblon chouffe

Onde: Rua João Moura, 871. Pinheiros. São Paulo – SP.
Quanto: Porções: entre R$ 15,00 e R$ 30,00. Cervejas: entre R$ 10,00 e R$ 50,00
Quando: 2ª-6ª (16H-00H); sábado (16h-01h). Domingo não.
Opção Vegetariana: NÃO!
Sugestões: peça sugestão de harmonização entre os pratos e cervejas.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Estação Clínicas.
Acessibilidade: não.
Site: –
Telefone: 11.4371-7433
Data visita: Fevereiro de 2014.
Observações: optamos por um horário tranquilo, mas o bar costuma ficar bem cheio. E por último: SE BEBER, NÃO DIRIJA.

 

A melhor, a espanhola Estrella!

A Hardcore IPA, e a melhor de todas, a espanhola Estrella!

 

28 12, 2013

Em Santana

Por |dezembro 28th, 2013|Árabe, Restaurantes, São Paulo|1 Comentário|

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Adoramos restaurantes escondidos, aqueles localizados dentro dos bairros, inacessíveis para os moradores de outras localidades da cidade. E São Paulo possibilita sempre essas surpresas. Este é um restaurante libanês, sugestão dos amigos Erica e Cassiano Storai, antigos moradores da Zona Norte da cidade, e que já indicaram outras opções de boa comida nas cercanias de Santana.

A Casa Garabed fica numa tranquila rua próxima à Alfredo Pujol, essa sim bem conhecida na região. É uma casa simples dos anos 1940, década também do forno que assa as iguarias ali servidas. Apesar do tempo, é um ambiente acolhedor, organizado nas devidas possibilidades que o imóvel impõe e muito limpo, garantindo segurança e qualidade nos alimentos ofertados.

Vamos às esfihas. Medem cerca de 15 centímetros de diâmetro e possuem, entre outros, os seguintes sabores: as tradicionais carne e queijo, bastrmá, frango com catupiri, tomate seco e queijo, zahtar, queijo com verduras, verduras com anchovas. Destas provamos: de queijo, carne, bastrmá e frango com catupiri.

Não há muito o que comentar, pois são simplesmente ótimas. A de queijo vem com o mesmo derretendo, com alho, cebola e outras especiarias. Vale considerar a utilização de queijo e manteiga da marca Aviação no preparo dos salgados, faz a diferença.

A de carne com bastrmá, uma carne desidratada armênia, possui um tempero curioso que causa surpresa pela novidade, diferente de outras esfihas provadas em outros estabelecimentos. A mesma sensação recai sobre a esfiha de frango.

Para beber, Airan, uma bebida turca feita com iogurte, tradicionalmente salgada, mas para se adaptar ao gosto brasileiro adoçada com mel. Sem surpresas para quem gosta de iogurte com mel. Vela a pedida.

Conta também com os tradicionais doces sírios, com tâmaras, nozes, pistache, sêmola e halawi.

Enfim, Santana reserva boas surpresas, e será um dos bairros explorados com mais detalhes em breve.

Vale a visita e o retorno para provar dessa vez os pratos da casa. O diferencial:

COMIDA

Esfihas de queijo, carne e bastrmá.

Esfihas de queijo, carne e bastrmá.

Agora só a de queijo... derretendo...

Agora só a de queijo… derretendo…

Onde: Rua José Margarido, 216 – Santana – São Paulo – SP.
Quanto: Esfihas de queijo: R$ 6,50. Carne e bastrmá: R$ 9,85. Airan: R$ 7,10. Doces entre R$ 5,10 e R$ 7,20
Quando: terça a domingo, 12:00 h às 21:00 h.
Opção Vegetariana: Sim.
Sugestões: Provar indiscutivelmente a esfiha de queijo fechada.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Sim.
Faz entrega: Sim.
Perto do metrô: não.
Acessibilidade: não.
Site: www.casagarabed.com.br
Telefone: 11.2267.1810
Data visita: Dezembro de 2013.
Observações: não provamos, mas faz 6 meses que produzem sorvetes caseiros que parecem ótimos.

Doces e o Airam

Doces e o Airam (foto: Cassiano Storai)

31 10, 2013

Alho negro, a pizza!

Por |outubro 31st, 2013|Pizza, Restaurantes, São Paulo|0 Comentários|

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Sim, como paulistano tenho uma daquelas paixões por pizzas, e contrariando muitos especialistas considero tal iguaria um item de boa gastronomia. Poderia elencar inúmeras ótimas pizzarias na cidade, e como frequentador constante talvez eleger as melhores pizzas. Mas seriam muitas, motivo porque nunca publicamos estes estabelecimentos visitados aqui no GCNR (Guia Comer Na Rua).

Mas como já sabem, a experiência é o objetivo de nossas descobertas, e foi na Vila São Francisco, um bairro da Zona Oeste de São Paulo, próximo da Universidade de São Paulo (USP) que nos últimos anos cresceu com muitos empreendimentos comerciais e principalmente residenciais, que encontramos uma pizzaria delivery.

O Vila Pizze & Panini foi inaugurado em 2005, faz entregas mas possui 3 mesas de 2 lugares para possíveis clientes. É pequeno, mas acolhedor, muito mais que outros lugares similares. Possui decoração rústica e esculturas em metal de autoria de um parente dos proprietários.

A casa possui algumas boas cervejas, como a Fritz Weizenbier de Minas Gerais. O atendimento é cordial, os proprietários explicam e sugerem sabores e opções de consumo. E assim optamos pelas duas pizzas abaixo descritas.

A primeira é a de alho negro. O alho negro nada mais é que o alho comum fermentado, pasteurizado e envelhecido, ganhando assim um sabor adocicado e frutado, além de uma macia textura. Mas mantém o aroma característico. A pizza leva além do pesto de alho negro, mussarela especial, tomate confit e nozes. A sugestão é provar, a pizza é ótima.

A outra pizza é chamada de Zero, leva mussarela, espinafre, peito de peru, tomate confit, raspa de limão, manjericão e páprica doce. Tudo perfeito, e a surpresa foi o fundo de limão e páprica que deixa a pizza curiosamente deliciosa.

Vale a visita.

Por último, a partir desse post estaremos qualificando os lugares com os atrativos que os tornam diferenciais. São três: AMBIENTE, COMIDA E ATENDIMENTO. Assim o leitor poderá escolher o lugar por uma dessas qualidades. O que não desqualifica o local em relação aos outros.

O Vila por exemplo, apesar de ter um ambiente muito agradável e um atendimento primoroso, ganha nosso carimbo de COMIDA, pois é, neste caso, o item que nos levaria de volta ao local.  Assim:

Escolha pela:
COMIDA

Pizza de alho negro

Pizza de alho negro

Onde: Av. Dr. Cândido Motta Filho, 154. Vila São Francisco. São Paulo, SP.
Quanto: Pizza de alho negro: R$ 47,00. Pizza Zero: R$ 49,00
Quando: domingo a quinta: 19h às 23h. Sexta a sábado: 19h às 23h30.
Opção Vegetariana: Sim.
Sugestões:
Como pagar: cartão ou dinheiro
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Sim.
Perto do metrô: não.
Acessibilidade: não.
Site: www.vilapizza.com.br
Telefone: (11) 3719.1418
Data visita: Outubro de 2013.
Observação:

Pizza de Alho Negro.

Pizza de Alho Negro.

Cerveja harmonizanda

Cerveja harmonizanda

20 10, 2013

O Beco do Moleque

Por |outubro 20th, 2013|Restaurantes, São Paulo|0 Comentários|

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É aquela história. Nem sempre a aventura gastronômica nas ruas da cidade é simplesmente pela comida. As vezes pode ser o lugar, a história, uma curiosidade ou uma experiência, mesmo que esta última não seja positiva.

Enfim, o italiano Vico d’O Scugnizzo é um bom exemplo dessa realidade. Enfim, chega-se a ele pela rua Artur de Azevedo, no bairro de Pinheiros, o que inicialmente resulta em boas opções de restaurante. Este fica numa ruela, embaixo da rua Henrique Schaumann, até aí tudo ótimo, a entrada é uma pequena vila, com janelas típicas, um varal com roupas penduradas e piso de paralelepípedos. É fácil,  entre, vire a direita, depois a esquerda ande alguns passos e chegue ao salão… trajeto não indicado para míopes ou pessoas com problemas de visão noturna.

Vico d’O Scugnizzo significa no dialeto Napolitano “beco do moleque de rua” esses scugnizzi, segundo as histórias, roubavam as pessoas durante a Segunda Grande Guerra a noite para venderem os mesmos produtos durante o dia.

Mas enfim, o ambiente é escuro (as fotos falam por si), de difícil acesso, acabamentos rústicos não por opção, imitando uma vila Napolitana com janelas e portas falsas, cozinha aberta, e alguns outros itens descritos a seguir. Talvez características decorrentes dos 30 anos de funcionamento do estabelecimento.

Sobre a comida, escolhida num sujo cardápio. Segundo o impaciente garçom os pratos mais vendidos são o ravióli, o fusilli e a lasanha. A opção foi pelo Ravióli ao forno, com molho ao sugo gratinado com muzarela.  O que salvou foi o queijo ralado. Esperava-se um ravióli caseiro, mas o servido foi um industrializado, numa pequena cumbuca individual de R$ 46,00. Assim é mais válido passar no supermercado comprar um ravióli da Sadia, um molho da Barilla e queijo faixa azul por menos de 20 reais para duas pessoas.

Enfim, vale a visita quando a opção for: ir num lugar de difícil acesso, escuro, com garçons displicentes que fazem parecer que você não existe, comida que pode comprar no supermercado e fazer em casa muito melhor, ambiente escuro onde não pode ver o prato, pagar caro por pratos simples… ou seja, aquele lugar ideal para comparecer e impressionar a amante após a esposa falar, numa anterior visita, que “nesse lugar eu não volto mais”.

Ah, não aceitam cartões! Mas são ágeis, levam rapidamente a comida à mesa, e tiram o prato antes da última garfada chegar a boca. E tem música ao vivo…

Vale a ida pela diversão.

O tal do ravióli ao forno.

O tal do ravióli ao forno.

Onde: Rua Artur de Azevedo, 773. São Paulo, SP.
Quanto: Raviólia ao forno: R$ 46,00. Couvert artístico: R$ 5,00. Buffet: R$ 6,00 o prato. Entrada: R$ 6,90
Quando: segunda a sexta: 19h à 1h30. domingo: 12h às 17h. sábado: 12h às 17h e 19h à 1h30.
Opção Vegetariana: Não. Nem o buffet (que não possui identificação dos pratos).
Sugestões: vá com muito bom humor… nunca num dia ruim…
Como pagar: dinheiro ou cheque. NÃO ACEITAM CARTÕES, mas recomendam um caixa eletrônico perto… :/
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: não.
Acessibilidade: não.
Site: –
Telefone: (11) 3085.6912
Data visita: Outubro de 2013.
Observação:

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24 09, 2013

Ting…

Por |setembro 24th, 2013|Massas, Oriental, Restaurantes|0 Comentários|

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Estamos surpresos!!! O TING não foi o que esperávamos para um restaurante tipicamente chinês…. Esperávamos ser maltratados, comer num ambiente escuro e com cumulus nimbus de gordura pairando pelo ambiente, com garçons sem paciência e sem opções vegetarianas.

Felizmente o TING não é assim. Fomos recebidos pelo pai dos proprietários que simpaticamente nos cumprimentou. Na sequência sentamos tranquilamente numa mesa limpa, sem a esperada gordura de outros restaurantes. Observamos o ambiente, claro, limpo, com decoração simples e consistente com o propósito do estabelecimento.

A cozinha pode ser observada do salão, mesmo assim não há cheiro de gordura no ambiente, o piso e paredes são limpos. Os clientes são famílias que buscam um almoço juntos; ou casais, de todas as idades, assim como grupos que buscam uma boa comida com preço justo.

E então chega o garçom, e nova surpresa, é solícito e dedica o tempo a explicar os pratos e as opções mais consumidas. Faz mudança no prato vegetariano, tranquilamente, sem a impressão de que está fazendo  um enorme favor ao cliente.

Isso explica porque o restaurante está na rua Cerro Corá desde 1983, tem bom atendimento, um ambiente simples e agradável, com ótima comida chinesa. Da qual provamos o tradicional yakisoba.

Vem em uma porção que serve 2 ou mais pessoas, a meia porção pode servir facilmente 2 pessoas não famintas, o que nunca é nosso caso. O macarrão tipo lámen vem bem frito, macio e com textura ideal para a iguaria. Ingredientes como legumes e carnes são bem finalizados, mantendo cor e sabor. O prato não vem com excesso de sal, como é comum, permitindo ao cliente dosar o tempero conforme seu gosto. E o melhor, é servido em poucos minutos.

Vale muito a visita. Boa comida e preço justo.

yakissoba tradicional

yakissoba tradicional

Onde: R. Cerro Corá, 2034. Alto da Lapa. São Paulo, SP.
Quanto: Yakissoba: entre R$ 35,50 e R$ 50,00. 1/2 porção entre R$ 25,00 e R$ 35,00.
Quando: terça a domingo: 11:30-15:30h e 18:30-23:00h.
Opção Vegetariana: Sim.
Sugestões: os “kits” servidos no jantar.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Sim (associado).
Faz entrega: Sim.
Perto do metrô: Não.
Acessibilidade: Não.
Site: 
Telefone: (11)  3022.5050
Data visita: Setembro de 2013.
Observação: sempre bom acompanhar com saquê.

yakissoba vegetariano

yakissoba vegetariano

 

 

 

 

27 08, 2013

Coma como na Bolívia

Por |agosto 27th, 2013|Regional, Restaurantes, São Paulo|0 Comentários|

Assim como na série Man vs. Food do canal Fox Life, almoçar num restaurante típico de comida boliviana é um desafio. Mas um bom e divertido desafio.

Antes o contexto…

A comunidade boliviana encontra no bairro do Brás, zona Leste da cidade de São Paulo, um local para manter forte as relações com o país de origem. Lá é possível encontrar na feira que ocorre aos sábados, produtos, roupas, serviços e principalmente comida oferecida aos oriundos desse culturalmente rico país. Há diversos tipos de milhos, como o choclo morado e maiz blanco, assim como pães diversos (e há muitos!!) e uma iguaria similar à nossa pamonha, a huminta.

E há os restaurantes. Nestes os cozinheiros são geralmente bolivianos, e servem obviamente, os mesmos pratos que são consumidos no país natal. Afinal o caro leitor do Brasil também sentiria falta do arroz e feijão caso morasse em outro país.

Destaca-se nesse curioso cenário gastronômico, o El Campeón. Localizá-lo em meio às inúmeras barracas já é um desafio. Por sorte conseguimos rapidamente uma mesa, que acabara de ser desocupada. O restaurante está sempre lotado aos sábados. Então paciência e persistência são essenciais.

O ambiente é confortavelmente simples. Os frequentadores, praticamente na totalidade, possuem origem boliviana. Assim o atendimento é obviamente em espanhol, mas as atendentes são atenciosas e se preocupam em garantir que o prato seja bem compreendido pelo cliente não acostumado com a culinária típica.

Vale citar a sensação de visitar o restaurante, é um ambiente de respeito, familiar, com pessoas falando baixo, sem olhares invasivos. Diferente de muitos lugares pelos quais passamos. Só isso já é um motivo para retornar.

Mas o que provamos lá? Comida boliviana, claro. O cardápio não dá pistas sobre o que são os pratos, assim há a necessidade de ir acompanhado com alguém que conheça os pratos, ou apelar para o Google Imagens.

Começamos com o já conhecido mocochinchi, um suco típico feito de pêssego seco na neve, açúcar e canela. No restaurante é servido em jarra. É ótimo!! Melhor ainda para os amantes da canela!

O que provamos. O Pique Macho, um “mix” de proteínas e carboidratos, com carne, vegetais, salsichão boliviano, azeitonas, batata frita e maionese, esta última utilizada em abundância pelo povo boliviano. Sim, um detalhe, o prato apresentado na foto abaixo é a versão “pequena”, praticamente um prato para crianças. Aliás, é assim que você se sente na primeira garfada… o prato é divertido e colorido!

O segundo prato, o Pacumuto, com mandioca, carne bovina e arroz com queijo de cabra.

Vale a visita. Ainda mais com os preços muito convidativos. Pratos bem servidos com preços médios de R$ 20,00.

Colaboração: Thielly Zamorano

o ótimo Mocochinchi.

o ótimo Mocochinchi.

Onde: R. Coimbra, 82. São Paulo, SP.
Quanto: Pique macho: R$ 16,00. Pacumuto: R$ 18,00. Mocochinchi: R$ 4,00 (jarra de 1,5 litro)
Quando: sexta a segunda.
Opção Vegetariana: Não. Não mesmo! E nem pergunte!
Sugestões: claro, acompanhar com o mocochinchi.
Como pagar: dinheiro e cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Bresser.
Acessibilidade: Não. Mas possibilita a entrada do cadeirante.
Site: –
Telefone: (11) 2081-2617
Data visita: Agosto de 2013.
Observação: –

Pacumuto.

Pacumuto.

Pique macho

Pique macho

 

9 08, 2013

Árabe em Perdizes

Por |agosto 9th, 2013|Árabe, Restaurantes, São Paulo, Uncategorized|1 Comentário|

Ok, parece que não, mas realmente é coincidência que este seja o quarto post de um restaurante árabe. Ok também que até agora não nos decepcionamos com nenhum, assim a possibilidade de um quinto post similar aumenta a cada dia. (inclusive esperamos por isso!!!)
Gosto do bairro de Perdizes, na zona Oeste de São Paulo, cujo nome é decorrente das chácaras que ali criavam essa espécie de ave. O bairro é tranquilo, e os frequentadores sempre muito amistosos. E assim também é a Casa Cury.
Ela possui uma fachada que lembra as antigas mercearias, com porta de correr e pé-direito alto, o que também promove um ambiente simples, com poucas mesas e portanto muito acolhedor.
A atendente e a gerente Alessandra são muito simpáticas, mas com apenas 2 (dois) meses com a casa aberta, algumas vezes o atendimento atrasa, fator minimizado pela preocupação constante dessas; e totalmente esquecido quando os pratos começam a chegar. Daí só resta saborear.
O chefe Celso Cury comanda a cozinha, além de eventualmente percorrer o salão e também demonstrar simpatia no atendimento. Já falei muitas vezes aqui sobre a importância da relação Restaurante X Cliente, e neste ponto tudo foi perfeito na Casa Cury.
Entrada: os tradicionais, coalhada, homus e babaganuche, com o sempre bom pão pita. Ótimos.
Pratos: falafel, charutos de carne com folha de uva e o Iskender kebab, um prato com carne assada e fatiada, coberta com um ótimo molho de tomate, tudo sobre o pão pita, acompanha salada e coalhada seca. Todos ótimos, adaptados para o paladar brasileiro, ou seja, sem excesso de temperos. Valem também o chá de hibisco e o chopp Bamberg.
E por último, um importante fator, o preço. A Casa Cury possui preços justos, o que deve ser valorizado com a constante visita de todos admiradores da comida árabe.

Coalhada, babaganush e homus.

Coalhada, babaganush e homus.

Onde: Rua Apinajés, 597. São Paulo, SP.
Quanto: Pratos em média R$ 18,00 a 50,00
Quando: 4ª a sábado: 17-23h; domingo: 13-18h
Opção Vegetariana: Sim.
Sugestões: Optar por um dos pratos descritos na lousa.
Como pagar: dinheiro ou cartão.
Estacionamento: Não.
Faz entrega: Não.
Perto do metrô: Sumaré. (mas não muito).
Acessibilidade: Não.
Site: –
Telefone: (11) 2589.1218
Data visita: Agosto de 2013.
Observação: Peça a sugestão do chefe.

Iskender kebab

Iskender kebab